Zona azul: "sistema praticamente infalível", disse secretário Sandro Lima

Após duas horas de explicações, perguntas e debate, a audiência pública sobre a situação do estacionamento rotativo em São Leopoldo, ontem (3) à noite, na Câmara de Vereadores, encerrou com um pedido da vereadora Iara Cardoso (PDT), autora da audiência. "Que a empresa Rek Parking pense com carinho sobre a possibilidade de passar o tempo de tolerância de dez para no mínimo 15 minutos. Um real que não for gasto pela população com a zona azul ,pode ajudar no leite da família", apelou Iara Cardoso que teve como resposta do diretor da Rek Parking, Ivan Costa a frase "não é impossível, mas dependeria de um estudo dos respectivos departamentos jurídicos". 

Ivan Costa, os secretários Carlos Sant"Anna, Sandro Lima, respectivamente Segurança e Serviços Públicos, mais os técnicos da Guarda Civil Municipal (GCM) foram com discurso único: o contrato está sendo seguido conforme lei aprovada pela Câmara de Vereadores; o sistema é seguro e a Prefeitura  tem acesso em tempo real e a qualquer momento do funcionamento, sem autorização da empresa; os parquímetros são conferidos aleatoriamente pela GCM; a atuação conjunta do guarda com as monitoras está previsto na lei e a GCM precisa cumprir.

Secretário de Serviços Públicos, Sandro Lima, defendeu o sistema do estacionamento rotativo. "É praticamente infalível , o prefeito Vanazzi tem total transparência e faz questão de mostrar todos os dados sobre o funcionamento do estacionamento rotativo. O governo pode acessar o sistema em tempo real, sem autorização, para verificar o funcionamento".

Sobre a presença dos Guardas Civis Municipais (GCM) atuando junto com as monitors da Rek Parking, o secretário municipal de Segurança, Carlos Sant"Anna foi claro e objetivo. "A GCM está cumprindo o que está escrito no contrato e na lei aprovada pela Câmara de Vereadores. Lamento se isso constrange a população, mas é o cumprimento da lei."

O próximo capítulo sobre estacionamento rotativo, segundo o vereador Marcelo Buz (PMDB), terá início na próxima semana. Será a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para analisar o contrato, prestação de contas e demais detalhes.