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segunda-feira, 10 de abril de 2017

"Não tem 320 horas extras. Não dá para pagar. Tem que cortar."

No balanço dos primeiros 100 dias de governo, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT) não mostrou projetos, obras e tampouco projetou os  próximos meses e anos em relação a investimentos financeiros. Repetiu o que diz desde o início de janeiro."Temos uma dívida impagável e nada de recursos, mas melhoramos a cidade com disposição e esforço", destacou na abertura da coletiva, hoje (10), na presença de todo o secretariado, parte dos vereadores da bancada governista e imprensa.

De concreto, além dos serviços básicos elencados pela maioria dos secretários, o prefeito citou a retomada de dois Grupos de Trabalho (GTs): O GT da revitalização da Rua Independência e da Regularização Fundiária. Nos dois casos, o governo municipal desengavetou projetos elaborados em seus dois mandatos (2005/2012) e busca recursos em Brasília.

Vanazzi falou sobre o "susto" com as contas que recebeu do governo anterior, mas deixou claro que a recuperação da cidade e  a retomada do desenvolvimento não passam por tribunais ou órgãos competentes para onde deverá  encaminhar o resultado da auditoria interna. "Está nas nossas mãos mudar esse cenário. Essa vontade que todos vocês (secretários) estão demonstrando nesse primeiro período de 100 dias tem que ser permanente nos próximos quatro anos".

Redução de custeio

"Tudo precisa ser organizado, planejado e com muita responsabilidade. Agora respondi quatro ofícios. Não tem 320 horas extras. Não dá para pagar. Tem que cortar."

Resultado

"Estamos restabelecendo a democracia, o diálogo. Isso não é obra, mas precisamos mostrar à população que mesmo não fazendo obra estamos melhorando a cidade com o debate, com a presença em todas as regiões para conversar, ouvir as pessoas."

Transparência

"Na Saúde não tem favorzinho de amigo. Vai todo mundo para o sistema. Critério igual para todo mundo.Vamos melhorar o atendimento por telefone e todo mundo vai ser atendido igual. Não quero e não vou tolerar favor. Não adianta pedir."


Reforma administrativa

"Até o final de maio pretendemos enviar o projeto para a Câmara de Vereadores. Precisamos adequar ao nosso projeto. Podemos mudar nomenclaturas e outros detalhes, mas não aumentaremos o tamanho do governo."


Servidores municipais

"Temos uma mesa  permanente de negociação aberta para o diálogo. Com os professores, por exemplo, atendemos o pedido da categoria de não ter contrato emergencial. Chamamos concursados. Não falamos sobre data-base ainda."


Receita

"Pela primeira vez um prefeito de São Leopoldo gasta R$ 40 milhões da receita de janeiro para pagar salário atrasado de novembro/dezembro da gestão anterior. Foram R$ 40 milhões que agora precisamos buscar de alguma forma para a nossa gestão."

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