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sábado, 22 de abril de 2017

Vigilância Sanitária "Hoje o aluguel é de R$ 10,5 mil e aproximadamente mais R$ 1,5 mil para manutenção da piscina."

                                                                        

Na terceira e última matéria sobre a situação da rede municipal de Saúde de São Leopoldo, o secretário Fábio Bernardo da Silva, trata das mudanças possíveis na questão financeira para reduzir os custos, sem prejudicar  a prestação dos serviços para     a comunidade e as condições de trabalho para os servidores.

"Não podemos ficar dizendo que o problema é de um, de outro. Nesse momento o problema é nosso. Estamos fazendo o que entendemos possível", diz Fábio.


Dívida com prestadores


"A dívida é altíssima. Chamamos todos os prestadores para negociar e parcelar. Algumas dívidas são de 2014. O aluguel do Centro de Saúde Capilé, de R$ 29.700/mês está atrasado desde outubro de 2015. Nossa proposta foi parcelar a dívida e pagar em dia o ano de 2017. Estamos negociando."


Medicina por Imagem - Sidi


"Com o Sidi a dívida é de R$ 1, 5 milhão. Parte das dívidas passadas não tem como colocar na regulação. O pagamento precisa ser com recurso livre, o que é escasso. Parcelamos em 36 vezes. Assim em maio pagaremos uma das  36 parcelas e o mês de janeiro. Seguiremos esse sistema mensal. Os prestadores estão aceitando porque o que eles querem é saber quando irão receber. O mais difícil são as situações sem empenho. Algumas coisas terão que passar pela Câmara porque tratam de dotação orçamentária. Isso demanda tempo para resolver."


Revisão de contratos - menos R$ 4 milhões  na UPA


"A revisão de contratos já garantiu R$ 4 milhões a menos de custo na UPA. O custo mensal que era R$ 1.075,811 passou para R$ 751/mês. E tem pediatra 24 horas. Passamos dois dias sem pediatra. Hoje a UPA parece uma escola de Educação Infantil porque tem pediatra 24 horas." 


Menos R$ 1 milhão na higienização


"Constatamos gente demais para a  higienização na rede municipal. Nas unidades básicas, que funcionam das 8 às 17 horas, eram três pessoas para a higienização. Reduzimos para uma pessoa sem prejuízo para o setor. Por outro lado, nos Centros de Saúde da Feitoria e da Campina fica evidente a necessidade de mais pessoas e isso foi  mantido. Aqui no quarto andar, por exemplo, eram quatro trabalhadores pela empresa terceirizada e mais servidores do quadro.  E o excesso de pessoas não é responsabilidade da empresa terceirizada, pelo contrário. A empresa apenas contratava de acordo com o pedido da Prefeitura. Reduzimos 25% do pessoal e o serviço está mantido como antes. Para a empresa, isso surpreendeu. Na nossa avaliação, muitos profissionais eram contratados atendendo pedidos." 


Alugueis - almoxarifado

" Sobre alugueis, encaminhamos duas situações específicas. O Almoxarifado que hoje está no prédio da antiga Farmácia Popular, na Feitoria, cujo aluguel é de R$ 4,5 mil/mês, será transferido pra o Ginásio Municipal  Celso Morbach. A Vigilância Sanitária, atualmente na rua 1º de março, também mudará de endereço. Poderá vir para o Centro Administrativo ou em outro local alugado, porém com condições de funcionamento e mais barato. Hoje o aluguel é de R$ 10,5 mil e aproximadamente mais R$ 1,5 mil para manutenção da piscina. Temos que ser exemplo na questão da dengue. Portanto a piscina precisa estar cuidada, mesmo ninguém usando."

 Locador não faz reformas

"Outra situação que foi cortada é a Prefeitura trocar telhado, fazer reforma em imóveis alugados. Isso é responsabilidade do locatário ou então descontar o valor no aluguel."


Sem obras

"Já conversei com o prefeito Ary Vanazzi.  Se depender de mim, em 2017 não se inicia nenhuma obra na saúde para manter em  funcionamento as 36 unidades, sendo 21 de unidade básica. Não vamos resolver os problemas que são estruturais, mas vamos fazer mudanças no sistema a começar do cumprimento de horário dos profissionais."



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